quarta-feira, 30 de abril de 2008

As crianças e os Outros: participação infantil na festa do hagaka










Autores:Antonio R. Guerreiro Júnior e Marina Pereira Novo

Emails:jrguerreiro@gmail.com; mapnovo@gmail.com
Vínculo Acadêmico: Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UnB (PPGAS/UnB); Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFSCar (PPGAS/UFSCar)
Título do ensaio: As crianças e os Outros: participação infantil na festa do hagaka
Ano e local da realização: 2007 – Alto Xingu
Formato Original: (X) digital ( ) analógico
Quantidade de Fotos e dimensão: 3 fotos em 20X30 cm
Entidade Patrocinadora:CNPq/FAPESP
Título da Pesquisa: Sistemas terapêuticos indígenas e a interface com o modelo de atenção à saúde: diferença, controle social e dinâmica sociocultural no contexto alto-xinguano
Coordenador ou Orientador/Instituição: Marina Denise Cardoso/UFSCar
Resumo do Ensaio:
O hagaka (ou jawari, como é mais conhecido) é uma festa alto-xinguana que articula jocosamente relações de antagonismo entre diferentes grupos locais, focalizando a oposição entre primos cruzados distantes. Diferentemente das demais festas da região, o hagaka conta com a participação ampla das crianças, que nesta ocasião tomam contato ativamente com uma das facetas do sistema alto-xinguano: o encontro ritual como uma forma de lidar com a alteridade étnica. As fotos selecionadas focam crianças de grupos de língua karib da região em relação com o kuge hutoho (“forma de gente”), um boneco utilizado na festa para representar os primos cruzados, e mostram três aspectos distintos (mas inter-dependentes) do modo como os alto-xinguanos concebem a alteridade neste ritual: o estranhamento, a jocosidade e a distância sócio-espacial.

terça-feira, 29 de abril de 2008

“Beradeiro”: um ser criado na cadência do rio e da chuva.






Autora:Rejane Alves de Oliveira
Email:
realves13@gmail.com
Vínculo Acadêmico:
Mestranda em Ciências Sociais da Universidade Federal da Bahia.
Título do ensaio:
Beradeiro”: um ser criado na cadência do rio e da chuva.
Ano e local da realização:
Ano de 2008/Comunidade de Canudos/Município de Barra/Bahia.
Formato Original:
( X ) digital (
) analógico :
Quantidade de Fotos e dimensão:
Quatro fotos
Título da Pesquisa:
CANUDOS - A chegada do estranho (identidade e conflito entre camponeses assentados e centenários).
Coordenador ou Orientador/Instituição:
Profa. Dra. Lídia Ma. P. Soares Cardel/FFCH/UFBA
Resumo do Ensaio
:
Canudos é uma comunidade camponesa centenária do semi-árido, encravada no interior do município de Barra, cidade baiana insulada pelos Rios Grande e São Francisco e separada de Salvador por 790 km. Esta localidade, após a construção da Usina de Sobradinho, teve seu território de terra e água subdividido com famílias deslocadas da região. Por intervenção do INCRA, Canudos foi transformada na década de 1990 em assentamento rural, reconfigurando territorialmente as 114 famílias que vivem da pesca artesanal (no Velho Chico), da extração vegetal e do plantio nas roças de caatinga, de ilha e dos quintais. O assentamento das famílias com históricos de sociabilidades distintos trouxe graves conseqüências aos processos de sociabilidades, acarretando fragmentação e conflito permanente entre os grupos domésticos. Por meio deste registro fotográfico, busco materializar as atividades cotidianas desse grupo que se traduzem nas relações de trabalho e na apropriação dos espaços e territórios de plantio e pesca.

Porto Alegre: as múltiplas faces do tempo









Autoras:Cornelia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha

Email: corneliaeckert@terra.com.br

Vínculo Acadêmico: Professora titular, PPGAS – IFCH – UFRGS.

Titulo do ensaio: Porto Alegre: as múltiplas faces do tempo

Ano e local da realização: 2007, Porto Alegre.

Formato original: 18 x 12,10 - Técnica mista de montagem de imagens digitais a partir de software de edição de fotos, com tratamento de níveis de contraste, coloração, recortes parciais de fotos, colagem em camadas, seleção e fusão de imagens.

Quantidade de fotos e dimensão: 4 fotos impressas no tamanho de 30x40cm

Entidade patrocinadora: BIEV/Laboratório de Antropologia Social - UFRGS

Título da pesquisa: Projeto Integrado de Pesquisa Estudo Antropológico de Itinerários Urbanos, Memória Coletiva e Formas de Sociabilidade no Meio Urbano Contemporâneo

Coordenador ou Orientador / Instituição: Coordenação das Professoras Dras. Ana Luiza Carvalho da Rocha e Cornelia Eckert, UFRGS

Resumo do ensaio:

Evocar uma cidade como Porto Alegre, na memória dos seus habitantes, entrelaçada de ações humanas, de redes de pertencimento, de estilos urbanos, de dinâmicas sociais, permite narrar muitas histórias e amarrar múltiplas lembranças. Este é o propósito desta exposição que tem por base a pesquisa “Itinerários Urbanos, Memórias e Sociabilidades no Mundo Urbano Contemporâneo” do Projeto Banco de Imagens e Efeitos Visuais.

A idéia original dessas imagens foi de provocar naqueles que as contemplam, um processo meditativo e interpretativo de nossos gestos de pesquisa, nossos atos de estudo, nossos esforços de re-interpretação, nossas práticas de produção: dos itinerários, dos projetos, das sociabilidades, das memórias dos habitantes na cidade. As noções de fragmentos de acontecimentos, e dos espaços restaurados, dão ritmo aos rastros de experiências vividas na cidade que se transforma. Ruas, viadutos, esquinas, prédios, vãos e passagens foram definindo as paisagens da cidade que pretendemos, configuradas nessas quatro fotos.

Missa de Santo Antônio de Categeró: face do catolicismo brasileiro








Autores:Yuri Pacheco Ávila e Daniel Amaro da Silva

Email: yuriavila@gmail.com
Vínculo Acadêmico: Universidade Federal da Bahia (Mestrado em Cultura e Sociedade)
Título do ensaio: Missa de Santo Antônio de Categeró: face do catolicismo brasileiro
Ano e local da realização: 2005, Salvador – Bahia
Formato Original: (X) digital ( ) analógico
Quantidade de Fotos e dimensão: 4 fotos (20cm x 30cm)
Título da Pesquisa: Sou Negro Sim: uma etnografia das missas de Santo Antônio de Categeró na Irmandade do Rosário dos Pretos no Pelourinho (Salvador – Bahia)
Coordenador ou Orientador/Instituição: Ordep José Trindade Serra (UFBA)
Resumo do Ensaio:
O ensaio fotográfico capta fragmentos da missa dedicada a Santo Antônio de Categeró, na Igreja da Irmandade de N. S. do Rosário dos Pretos (Salvador – Bahia), cuja vetusta origem remonta ao século XVII. Ocorrendo todas as terçar-feiras, às 18h, esta missa, denominada de inculturada ou afro, resulta de um processo de atualização da Igreja Católica, consolidado, sobretudo, com os princípios do Concílio do Vaticano II (1962-1965) e a ação dos Agentes de Pastorais Negros. Fruto de um espaço tanto concedido pela Igreja, quanto reivindicado por um movimento negro endógeno, a missa de Santo Antônio de Categeró é, portanto, adaptada aos padrões culturais mais abrangentes daquela comunidade (sabidamente com alto nível de dupla filiação religiosa). Nela propõe-se comunicar mensagens de elevação da auto-estima do negro, combater o racismo e a intolerância religiosa e alçar a um patamar de destaque oferendas, instrumentos musicais, vestimentas e danças que remetam a uma origem africana.

Hidrelétricas no Tocantins: cenas de um conflito sócio-ambiental








Autor:Wellington Antenor de Souza
Email: wellington@prto.mpf.gov.br
Vínculo Acadêmico: Técnico de Apoio Especializado – Ministério Público Federal – Procuradoria da República no Tocantins
Título do ensaio:
Hidrelétricas no Tocantins: cenas de um conflito sócio-ambiental
Ano e local da realização: Tocantins, 2005-2007
Formato Original: (x) digital ( ) analógico
Quantidade de Fotos e dimensão: 04 fotos – Resolução 1616 x 1212
Título da Pesquisa: Acompanhamento de conflitos sócio-ambientais no Estado do Tocantins
Coordenador ou Orientador/Instituição: Marcio Martins dos Santos – Analista Pericial em Antropologia – Ministério Público Federal – Procuradoria da República no Tocantins

Resumo do Ensaio: O Estado do Tocantins é um espaço privilegiado para reflexão acerca dos conflitos sócio-ambientais, uma vez que seus recursos hídricos são foco de diversos empreendimentos, muitos de grande porte. Neste ensaio, registramos alguns dos eventos dos quais participamos, no âmbito de nossa atuação no Ministério Público Federal. Intentamos demonstrar, aqui, um pouco das tensões entre os diferentes atores sociais que compõem a trama deste verdadeiro conflito sócio-ambiental: representantes de várias esferas do governo, técnicos de grandes empresas, advogados, promotores, procuradores, indígenas, ribeirinhos e militantes de movimentos sociais, dentre outros, favoráveis ou contrários às hidrelétricas, atuantes em reuniões oficiais e/ou informais.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Pesca com Cerco-Flutuante












Autor:Ricardo Papu Martins Monge

Email: papu.ecuador@gmail.com

Vínculo Acadêmico: Graduando de Ciências Biológicas da Universidade Federal Fluminense

Título do ensaio: Pesca com Cerco-Flutuante

Ano e local da realização: 2007-2008 Reserva Ecológica da Juatinga, Município de Paraty/RJ

Formato Original: (x) digital ( ) analógico: JPEG

Quantidade de Fotos e dimensão: 4 fotos, 20x30 cm.

Título da Pesquisa: Pesca com Rede de Cerco-Flutuante na Reserva Ecológica da Juatinga (REJ), Município de Paraty/RJ.

Coordenador ou Orientador/Instituição: Ronaldo da Silveira Lobão/Universidade Federal Fluminense (UFF).

Resumo do Ensaio:

Este ensaio artístico foi feito no local conhecido como Saco das Anchovas, onde moram pescadores da mesma família, que se auto-identificam como Caiçaras, e são os responsáveis pela manutenção da biodiversidade e diversidade sócio-cultural local. Às seis da manhã, a bordo de 2 canoas a remo feitas de um tronco só, realizam a primeira visita ao Cerco. Este Cerco consiste numa armadilha fixa, cuja intenção não é emalhar o peixe e sim mantê-lo capturado vivo até a hora da despesca onde os pescadores, com a participação de mulheres e crianças, fazem a seleção daqueles que tem valor comercial ou para auto-consumo. Com esta prática, o descarte do Cerco é praticamente inexistente, já que organismos sem valor comercial ou muito pequenos são devolvidos com vida. Com o cerco é possível a devolução da sardinha nos períodos de defeso, de tartarugas eventualmente retidas no cerco e de peixes miúdos, sem valor comercial ou que ainda não atingiram sua maturação sexual e se reproduziram.

sábado, 26 de abril de 2008

Iemanjá, hoje é teu dia!






Autores:Juliana Nicolle Rebelo Barretto e Thiago Angelin Lemos Bianchetti

Emails: julianada01@hotmail.com, bianchetti5@yahoo.com.br

Vínculo Acadêmico: Mestranda em Antropologia/UFPE e Bacharel em C. Sociais/UFAL, ambos pesquisadores do AVAL/UFAL.

Título do ensaio: Iemanjá, hoje é teu dia!

Ano e local da realização: 2007, Maceió-AL

Formato Original: ( X ) digital ( ) analógico:

Quantidade de Fotos e dimensão: 4 fotos, 2112 X 2816

Entidade Patrocinadora: Laboratório Antropologia Visual em Alagoas-AVAL/UFAL

Título da Pesquisa: Mapeamento dos Terreiros em Alagoas – Programa Afroatitude

Coordenador ou Orientador/Instituição: Rachel Rocha/UFAL

Resumo do Ensaio: Iemanjá, hoje é teu dia!

As imagens contidas neste ensaio foram registradas a partir de pesquisa etnográfica que objetiva mapear os terreiros do Estado Alagoas. Praticantes de cultos afro-brasileiros pertencentes aos terreiros de várias localidades da capital e de municípios do interior organizam-se em direção ao litoral no dia 8 de dezembro, para cumprirem com suas obrigações enquanto adeptos.

A Praia da Pajuçara, bairro nobre da cidade de Maceió, é o local mais freqüentado para realização dos cultos Afro-brasileiros nesse dia. Faz parte das comemorações darem visibilidade à identidade e suas manifestações através de práticas ritualísticas que envolvem oferendas em agradecimento a Iemanjá. Pequenos barcos carregam as oferendas que são enviadas em destino ao mar, onde tudo é dedicado à Iemanjá com muitas flores e regado por colônia de alfazema.

De forma geral, esse dia, para as religiões afro-brasileiras do Estado, passa a ser concebido como um momento visivelmente marcante para expressar a identidade religiosa desses grupos.

A Rainha da Encruzas Fêmeas











Autor:Thiago Angelin Lemos Bianchetti

Email: bianchetti5@yahoo.com.br

Vínculo Acadêmico: Bacharel em C. Sociais e pesquisador do AVAL/UFAL

Título do ensaio: A Rainha da Encruzas Fêmeas

Ano e local da realização: 2007, Maceió-AL

Formato Original: ( X ) digital ( ) analógico:

Quantidade de Fotos e dimensão: 4 fotos, 30X40cm

Entidade Patrocinadora: Laboratório Antropologia Visual em Alagoas-AVAL/UFAL

Título da Pesquisa: Elementos de Rituais Afro-brasileiros sob a Ótica de Re-significação Iurdiana: uma Etnografia dos Exus na Umbanda e na Igreja Universal do Reino de Deus.

Coordenador ou Orientador/Instituição: Rachel Rocha/UFAL

Resumo do Ensaio: A Rainha das Encruzas Fêmeas

Este registro fotográfico faz parte de um conjunto de imagens elaborado para a monografia Elementos de Rituais Afro-brasileiros sob a Ótica de Resignificação Iurdiana: uma Etnografia dos Exus na Umbanda e na Igreja Universal do Reino de Deus.

As religiões afro-brasileiras possuem em sua simbologia entidades espirituais que conseguem abarcar toda uma esfera de explicação cosmológica. Se por um lado há os Orixás, que possuem identidades benevolentes, afáveis, caridosas e paternas, por outro se encontra as Pombas-gira e os Exus, que são figuras consideradas pelos umbandistas como amorais, ambíguas, protetoras, maléficas, como também bondosas, características que se complementa, ou até mesmo se amplia, pela interpretação que cada membro possui dessas entidades. No universo religioso da Umbanda, o binômio do-bem-e-do-mal é abarcado de maneira singularmente dinâmica entre a identidade dos Orixás e dos Exus.

Do lado dos Exus classifica-se uma divisão simbólica de gêneros. Os Exus são as representações masculinas dessas entidades; Já as Pombas-gira são as representações femininas.

Alcançando os Mais Velhos.














Autora: Juliana Nicolle Rebelo Barretto

Email: julianada01@hotmail.com

Vínculo Acadêmico: Mestranda em Antropologia/UFPE, pesquisadora do AVAL/UFAL

Título do ensaio: Alcançando os Mais Velhos.

Ano e local da realização: 2006, Pariconha-AL

Formato Original: ( X ) digital ( ) analógico:

Quantidade de Fotos e dimensão: 4 fotos, 30X40cm

Entidade Patrocinadora: Acervo do Laboratório de Antropologia Visual em Alagoas/AVAL/UFAL
Título da Pesquisa: Atlas das Terras Indígenas em Alagoas/CNPq.
Coordenador ou Orientador/Instituição: Sílvia Martins/UFAL
Resumo do Ensaio:

Os Karuazú localizam-se na região sertaneja de Alagoas no município de Pariconha, fazendo parte de um movimento de resistência indígena caracterizado pela busca de reconhecimento étnico oficial. Esse povo se afirma descendente dos Pankararu (localizados em Pernambuco) e praticam seus cultos de devoção aos “Encantados”, que são espíritos de índios ancestrais manifestados.
A participação em rituais, o compartilhamento de segredos, o acesso a locais sagrados, proporcionam significados necessários à experiência do ser indígena Karuazú. A “Corrida do Umbu” é iniciada com a “Brincadeira dos Praiá”, dança praticada pelos “Encantados”, onde os homens vestem indumentárias - máscara e saia de fibra de croá - chamada de “Praiá”, e vão para o Terreiro. Nesse momento, Cantadores puxam Toantes, enquanto “Praiás” dançam circulando o Terreiro.
Nesse contexto de trocas de saberes, a “Corrida do Umbu” possui um papel fundamental no “alcançamento dos mais velhos”, sendo a partir de noções que circulam nesses laços de conhecimentos, onde se delimitam sentimentos de pertencimento à rede Pankararu.

Travestismo homossexual:desintegração e reconstrução da identidade de gênero na modernidade tardia















Autor: Francisco Charles Miguel da Costa
Email: charlescosta2007@oi.com.br
Vínculo Acadêmico: aluno de graduação
Título do ensaio: Travestismo homossexual:desintegração e reconstrução da identidade de gênero na modernidade tardia
Ano e local da realização: 2008, Fortaleza -Ceará
Formato Original: ( X) digital ( ) analógico
Quantidade de Fotos e dimensão: 04 - 24x30 cm
Título da Pesquisa: A identidade do travestismo homossexual
Coordenador ou Orientador/Instituição: Prof. Dr. Tadeu/UECE
Resumo do Ensaio: A identidade na modernidade tardia vem sofrendo um processo de desintegração_e descentramento próprio desse período. No entanto essa desintegração e descentramento são ferramentas de construção de novas identidades.

Do adôxe ao ade – No “pé de dança” da iniciação









Autora:Christiane Rocha Falcão
Email: chfalcao@gmail.com
Vínculo Acadêmico: Aluna do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE / Pesquisadora vinculada ao Neab/UFS
Título do ensaio: Do adôxe ao ade – No “pé de dança” da iniciação
Ano e local da realização: Riachuelo/SE, março de 2007
Formato Original: (x) digital ( ) analógico:
Quantidade de Fotos e dimensão: três fotografias, 30X40cm
Título da Pesquisa: À imagem do mito: a mitologia ioruba e as relações sociais no Ilê Axé Omin Mafé
Coordenador ou Orientador/Instituição: Prof. Dr. Hippolyte Brice Sogbossi - Neab/UFS
Resumo do Ensaio: “Se iniciar” no candomblé, ou “se raspar”, possui como significado entrar realmente na religião, iniciar uma vida religiosa de submissão às vontades dos orixás e arcar com as prescrições dessa vida. A saída de um iaô celebra a preparação mais emblematicamente desse iaô para a vida religiosa. A “primeira puxada” é a ritualização do nascimento daquele indivíduo para o candomblé, havendo na ocasião a representação do que seria a “passagem” propriamente dita, o batismo daquele novo adepto, ou melhor, de seu orixá.


terça-feira, 22 de abril de 2008

Que São João Batista Interceda por Nós.









Autores: Hélio F. da Serra Netto e Mônica Lizardo de Moraes
Email: ranehelio@hotmail.com

Vínculo Acadêmico: Universidade Federal do Pará

Título do ensaio: Que São João Batista Interceda por Nós.

Ano e local da realização: 2007. Belém, Pará.

Formato Original: (x) digital ( ) analógico:

Quantidade de Fotos e dimensão: 4 fotos de 20x25

Título da Pesquisa: Que São João Batista Interceda por Nós: Fé e Festividade em uma Comunidade Ribeirinha da Amazônia.

Coordenador ou Orientador/Instituição: Professora Dra. Denise Machado Cardoso UFPa.

Resumo do Ensaio (máximo de 150 palavras): Que São João Batista Interceda por Nós.

A comunidade ribeirinha situada às margens do igarapé de Periquita Aquára, localizado nas ilhas entorno do município de Belém do Pará, a cada 24 de junho mescla seus diferentes tons de verde com o colorido dos mastros, bandeiras, sorrisos e brincadeiras: trata-se da Festividade do Glorioso São João Batista. A festa é realizada por Sr. Osmarino que, juntamente com sua família e amigos mantêm a tradição que a cada ano se amplia com novos elementos sendo agregados à sua prática. Este trabalho resulta de pesquisa etnográfica realizada no ano de 2007. Trata-se de um olhar que, através do ato fotográfico, possibilitou acesso a um universo de símbolos e relações sociais. As imagens sugerem que o rio e a floresta, muito além de exuberante e caprichoso cenário, apontam para uma realidade especifica que nos levam a pensar o significado de tais elementos na construção de identidade desta população ribeirinha.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Aldeia Nazário: cotidiano na Serra da Ibiapaba






Autor: Estêvão Palitot Email:
epalitot@yahoo.com.br

Vínculo Acadêmico: Doutorando no PPGS da UFPB/UFCG
Título do ensaio: Aldeia Nazário: cotidiano na Serra da Ibiapaba
Ano e local da realização: 2006 Crateús Ceará
Formato Original: (X) digital ( ) analógico:
Quantidade de Fotos e dimensão: 4 fotos_30x40 cm
Entidade Patrocinadora (se houver): NEAD/MDA
Título da Pesquisa _Emergências étnicas e reelaboração cultural em áreas de colonização antiga: o movimento indígena em Crateús – CE
Coordenador ou Orientador/Instituição: Rodrigo de Azeredo Grünewald (UFCG)
Resumo do Ensaio (máximo de 150 palavras): O presente ensaio retrata o cotidiano de uma experiência de territorialização indígena contemporânea na Serra da Ibiapaba, município de Crateús, Ceará. Como parte da nossa pesquisa de doutorado sobre etnogêneses indígenas no sertão do Ceará, a investigação na aldeia Nazário foi patrociada por um edital de pesquisa discente da UFCG em convênio com o NEAD do MDA. O trabalho de campo desenvolveu-se entre os meses de julho e agosto de 2006, durante o período da "quebra do milho", ou seja, a época da colheita deste cereal, que inicia o período de estiagem no semi-árido nordestino. Em função disso, as pessoas tinham bastante tempo livre, já que o milho é colhido com relativa facilidade e o trabalho de desbulha é feito coletivamente pela unidade familiar. A aldeia Nazário é um assentamento desativado que foi transferido informalmente do INCRA para o usufruto da comunidade indígena Tabajara que vive na perifieria de Crateús e qur reivindica parte dessa região da Serra da Ibiapaba como seu território tradicional. Em 2006 o Nazário seguia habitado por 15 famílias etnicamente indentificadas como Tabajara, Kalabaça e Potyguara, que lá estavam desde 2004. Atualmente apenas 7 famílias Tabajara residem na área. As fotografias evocam os momentos do dia-à-dia da aldeia, registrando as atividades da manhã, tarde e noite, que envolvem desde o trabalho agrícola, as atividades domésticas, o lazer e as relações familiares.