sábado, 17 de maio de 2008

Orelha de Oba, olhos de Oxum

Autora: Christiane Rocha Falcão

Email: chfalcao@gmail.com

Vínculo Acadêmico: Aluna do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPE / Pesquisadora vinculada ao Neab/UFS

Título do ensaio: Orelha de Oba, olhos de Oxum

Ano e local da realização: Riachuelo/SE, março de 2007

Formato Original: (x) digital ( ) analógico

Quantidade de Fotos e dimensão: três fotografias, 30X40 cm

Título da Pesquisa: À imagem do mito: a mitologia ioruba e as relações sociais no Ilê Axé Omin Mafé

Coordenador ou Orientador/Instituição: Prof. Dr. Hippolyte Brice Sogbossi - Neab/UFS

Resumo do Ensaio: Os orixás se reconhecem ao longo dos tempos e seus encontros explicitam histórias passadas e a natureza de suas relações. Na mitologia ioruba, conta-se que Oba era esposa de Xangô. Ao conhecer Oxum, Xangô se enamora e a torna sua primeira esposa, deixando Oba como sua concubina segunda. Oba, bastante decepcionada, aceita tal situação por amar incondicionalmente Xangô. Vendo a sua devoção, Oba pergunta a Oxum como agradar Xangô. Oxum, traiçoeira, mente dizendo que Xangô gosta que em seu amalá tenha um pedaço de orelha. Oba então, corta sua própria orelha e prepara o amalá. Xangô, ao se deparar com aquela comida, se enoja e expulsa Oba de sua casa. Esse mito conflituoso, que transcende espaço e tempo, explicita a relação entre esses dois orixás, influenciando, portanto, a dinâmica das relações de uma filha de Oba iniciada num terreiro de Oxum. Assim, esse mito é consagrado nos rituais, influenciando, ainda, suas práticas.

Um comentário:

Sílvia Martins disse...

Esse ensaio foi postado primeiramente no de 26 de abril, juntamente com outra produção da referida autora.